O marido de Jéssica trabalha em
Jacarepaguá, e eles moram em Copacabana. Quem vive na Zona Sul e trabalha na
Barra da Tijuca sabe o que isso significa. Sou totalmente a favor de rever a
geografia da cidade e emancipar esse bairro, torná-lo outro município. Não sou nenhum
Barão do Rio Branco, tampouco tenho a pretensão de redesenhar o mapa do país e (re)demarcar
o território nacional, mas que a Barra podia ser anexada a Miami e nos deixar
“fora dessa”, ah podia!
Bem, divagações cartográficas a parte,
voltemos à história da Jéssica. Ontem ela deu carona à estagiária, que
encontrou em seu banco uma garrafa PET de Coca-Cola de um litro contendo, no
lugar do refrigerante, um refresco amarelado. A jovem universitária, tímida,
perguntou onde era para guardar o suquinho, ao que Jéssica respondeu: não deixe
tombar e vazar, porque esse é o banheiro portátil do meu marido! Sem
comentários.
Uma boa história merece uma segunda
como resposta. O fato é que Janete começou a desconfiar de que o airbag do períneo não estava lá essa
Brastemp quando foi mergulhar um dia desses. O truque para evitar a dor de
ouvido era a descompressão. Mecânica simples: fechar o nariz e tentar soltar o
ar, que acaba não saindo pela narina e desentope o ouvido. O processo, para
surtir efeito, precisa ser repetido a cada metro de profundidade. Afunda e
assopra. Afunda e assopra. Mas para Janete o resultado da equação gerou um
efeito colateral: era soprar de nariz fechado para desentupir o nariz e deixar
escapulir um xixizinho, que ficava ali armazenado na roupa de mergulho. E, ao
contrário do sistema feudal – com muita terra concentrada –, o líquido ia se
espalhando democraticamente por todo o corpo. O lado positivo é que a moça ganhou,
em águas geladas, uma roupa térmica organicamente aquecida.
Para terminar o ciclo de três histórias,
JC trouxe memórias da infância. O pai levantava sempre o assento da privada, mas
nunca abaixava. E o que acontecia em uma casa com uma mulher adulta e dois
projetos femininos? Resposta fácil, valendo apenas meio ponto. No meio da noite,
era comum a pescaria de meninas que caíam dentro da "casinha".
Era para ser o fim desse assunto. Mas
toda criança sabe que cocô, xixi e bunda são temas pra lá de interessantes.
Então, a pedidos, acrescento uma curiosidade instrutiva que não podia passar
batida.
JoutJout Prazer nos ensinou, no
Youtube, que não são as pererecas que estão ficando sem mira, a culpa é toda
das moças do Pello Menos. Os pelinhos funcionam como um funil. Depilar toda a
bacurinha pode ser arriscado naqueles momentos em que você precisa fazer uso
das privadas públicas e não pode sentar. O equilíbrio instável pede aquele
tufinho para assegurar que tudo vai pingar no alvo. Ah, Claudia Ohana tinha lá
seus motivos para exibir-se peluda na Playboy, em 1985. Aposto que a profusão
de pelos pubianos deve ter mais utilidades do que desconfiamos e
inadvertidamente nos depilamos à brasileira.
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