segunda-feira, 14 de março de 2016

Nem tudo que reluz é ouro

O marido de Jéssica trabalha em Jacarepaguá, e eles moram em Copacabana. Quem vive na Zona Sul e trabalha na Barra da Tijuca sabe o que isso significa. Sou totalmente a favor de rever a geografia da cidade e emancipar esse bairro, torná-lo outro município. Não sou nenhum Barão do Rio Branco, tampouco tenho a pretensão de redesenhar o mapa do país e (re)demarcar o território nacional, mas que a Barra podia ser anexada a Miami e nos deixar “fora dessa”, ah podia!

Bem, divagações cartográficas a parte, voltemos à história da Jéssica. Ontem ela deu carona à estagiária, que encontrou em seu banco uma garrafa PET de Coca-Cola de um litro contendo, no lugar do refrigerante, um refresco amarelado. A jovem universitária, tímida, perguntou onde era para guardar o suquinho, ao que Jéssica respondeu: não deixe tombar e vazar, porque esse é o banheiro portátil do meu marido! Sem comentários.

Uma boa história merece uma segunda como resposta. O fato é que Janete começou a desconfiar de que o airbag do períneo não estava lá essa Brastemp quando foi mergulhar um dia desses. O truque para evitar a dor de ouvido era a descompressão. Mecânica simples: fechar o nariz e tentar soltar o ar, que acaba não saindo pela narina e desentope o ouvido. O processo, para surtir efeito, precisa ser repetido a cada metro de profundidade. Afunda e assopra. Afunda e assopra. Mas para Janete o resultado da equação gerou um efeito colateral: era soprar de nariz fechado para desentupir o nariz e deixar escapulir um xixizinho, que ficava ali armazenado na roupa de mergulho. E, ao contrário do sistema feudal – com muita terra concentrada –, o líquido ia se espalhando democraticamente por todo o corpo. O lado positivo é que a moça ganhou, em águas geladas, uma roupa térmica organicamente aquecida.

Para terminar o ciclo de três histórias, JC trouxe memórias da infância. O pai levantava sempre o assento da privada, mas nunca abaixava. E o que acontecia em uma casa com uma mulher adulta e dois projetos femininos? Resposta fácil, valendo apenas meio ponto. No meio da noite, era comum a pescaria de meninas que caíam dentro da "casinha".

Era para ser o fim desse assunto. Mas toda criança sabe que cocô, xixi e bunda são temas pra lá de interessantes. Então, a pedidos, acrescento uma curiosidade instrutiva que não podia passar batida.


JoutJout Prazer nos ensinou, no Youtube, que não são as pererecas que estão ficando sem mira, a culpa é toda das moças do Pello Menos. Os pelinhos funcionam como um funil. Depilar toda a bacurinha pode ser arriscado naqueles momentos em que você precisa fazer uso das privadas públicas e não pode sentar. O equilíbrio instável pede aquele tufinho para assegurar que tudo vai pingar no alvo. Ah, Claudia Ohana tinha lá seus motivos para exibir-se peluda na Playboy, em 1985. Aposto que a profusão de pelos pubianos deve ter mais utilidades do que desconfiamos e inadvertidamente nos depilamos à brasileira.





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